Esse texto meu, tem mais de doze anos e ainda é extremamente atual, mas agora adaptado ao mercado de Alimentos e Bebidas, vamos conferir?
Outro dia durante um almoço, ouvi uma pessoa comentando com outra:
- Você prefere ser feliz ou ter razão?
A pergunta me deixou intrigado para saber qual seria a questão que as pessoas estavam discutindo, mas, na verdade, essa não foi a real motivação deste texto. Como profissional de A&B, há mais de dez anos, eu fiquei pensando na pergunta em relação ao desenvolvimento de minhas atividades durante todo esse tempo.
A cada dia mais atividades em nosso mercado são feitas por menos pessoas, e isso é um fato corriqueiro em qualquer negócio de A&B, em consequência disso o tempo ficou mais curto para as pessoas, mas a remuneração na maior parte das vezes não acompanhou a essas mudanças.
Muita gente acha que um negócio de A&B para dar certo, depende exclusivamente das Mídias Sociais, mas é muito mais do que isso, para ter sucesso com um produto/negócio são necessários tantos processos quanto em qualquer outro negócio, mas ainda nos deparamos com situações absurdas que não concordamos coma s ações tomadas, e com dirigentes que simplesmente ignoram nossas opiniões.
Se por exemplo você se encaixa nessa situação no empreendimento em que atua, onde ele se mostra acima do bem e do mal e só faz valer sua autoridade, a minha sugestão é ter paciência.
Nesse caso, sua razão pode significar uma briga eterna, indisposição com seus pares e até o desligamento da empresa, com inúmeras justificativas por parte do “responsável pelo negócio”.
Então a opção é administrar, sempre que possível, o processo para tentar reverter à situação, mas se nada resolver, o melhor mesmo é tentar um reposicionamento no mercado em busca de um ambiente menos tóxico, e que permita que você além de razão tenha também o direito de ser feliz.
Se estiver se perguntando se isso é possível, é possível sim, porque tanto as estruturas como os negócios de A&B também mudaram, bem como o mercado de trabalho.
De tempos em tempos, temos que nos reinventar, mas atualmente é nítido que a estratégia de que o profissional valorizado, tem maior rendimento, e as empresas começam a perceber que a “razão” não as têm deixado tão “felizes” com os resultados alcançados.
A valorização do bom profissional vem retomando seu espaço, porque as empresas voltaram a perceber que a fidelidade, o conhecimento e experiência no ramo análogo em que seus negócios acontecem fazem com que a “felicidade” reapareça aliada a “razão”.
O mundo muda o tempo todo, e é isso que nos faz diferente, a capacidade de se adaptar as situações que surgem a cada novo dia. Do que serve ter um profissional insatisfeito com você ou com a empresa em que trabalha, se “ela” sempre tem razão e “você” nunca será feliz?
Fugir do lugar-comum, propondo ações eficientes, atuando com transparência e focando nos resultados, sendo realmente um profissional de excelência, que faz a diferença, que busca a solução certa conciliando a “razão” e a “felicidade”, na verdade, é o caminho a ser alcançado.
Eu já escolhi meu caminho….
E você, quer ter razão ou ser feliz?
Artigo original – clique aqui.
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